skiplagging - Fonte: wikimedia commons
O skiplagging, é uma estratégia de viagens aéreas que tem ganhado cada vez mais popularidade entre os viajantes. Em especial os mais experientes e dispostos a correr alguns riscos, que buscam economizar em suas passagens.
Essa prática consiste em comprar uma passagem para determinado destino com escala na cidade onde você realmente deseja visitar. Assim quando o avião faz a parada para escala, você desce e conclui a sua viagem.
Vamos te mostrar a partir de agora o funcionamento da estratégia, seus benefícios assim como seus riscos e desvantagens. Assim, você pode entende melhor e ter elementos para decidir se deve ou não fazer o skiplagging.
Suponha que você queira fazer uma viagem, partindo de São Paulo, para um destino com alta demanda, como por exemplo, Recife. As passagens do voo São Paulo – Recife estão a R$1800. Entretanto, você descobre que o voo São Paulo – Petrolina, com escala em Recife está saindo por R$900.
Aí, qual a estratégia adotada? Comprar o voo São Paulo – Petrolina, e no momento em que o voo chega para a escala em Recife, o destino pretendido, basta descer do avião e terminar a viagem, sem voltar para fazer o trecho Recife – Petrolina.
Ou seja, o skiplagging consiste em comprar um voo para um destino com baixa demanda, portanto, com preço menor, mas com escala no destino que você quer (muitas vezes um destino com alta demanda e passagens caras em um voo direto).
O objetivo é economizar, já que a precificação das passagens aéreas não levam em conta somente os custos, além disso, observam a demanda para definir os valores.
Logo, destinos populares são consideravelmente mais caros do que outros destinos. Dessa forma, comprando uma passagem para um destino de menor demanda com uma escala, é possível uma economia de até 50% do valor, como no nosso exemplo.
Entretanto, o skiplagging não tem só vantagens, possui muitas questões a serem observadas, para que o barato não saia caro.
Primeiramente, vale dizer que para praticar o Skiplagging, você não pode despachar bagagem, pois é possível pegar a bagagem na escala e ela terá que, obrigatoriamente, chegar ao destino final do voo.
Além disso, muitas companhias aéreas têm mecanismo para coibir a prática do skiplagging, colocando explicitamente a obrigação de completar a viagem, chegando ao destino final, com o estabelecimento de punições em caso de violação dos termos, como a cobrança de tarifas adicionais, cancelamento de milhas e até mesmo processos judiciais.
Sendo assim, é importante ter ciência dos riscos existentes e avaliar se ainda vale a pena seguir com essa prática para a viagem que você quer fazer.
A estratégia do skiplagging é muito mal vista pelas companhias aéreas, pois enxergam como uma ameaça a sua lucratividade. Os pontos negativos na ótica dessas empresas são:
Até por isso, fazem investimentos em sistemas de monitoramento e prevenção para identificar padrões de passageiros que adotam o skiplagging e assim, coibir a prática, bem como contratos de prestação de serviço mais rígidos que incluem consequências para o passageiro que não cumprir os termos, como por exemplo:
Algumas companhias aéreas já processaram clientes por isso, em alguns países, a justiça deu ganho de causa as companhias. Mas em muitos outros, as companhias não obtiveram sucesso em suas demandas.
Na ótica dos passageiros, essas regras são arbitrárias, pois consideram que as companhias aéreas praticam preços abusivos. O skiplagging acaba sendo uma forma de contornar essa situação. Além disso, muitos defendem que, ao comprar uma passagem, o consumidor tem o direito de utilizá-la da forma que achar melhor.
Apesar de tudo, o skiplagging tem se tornado uma prática mais difundida e existe um site que pode ajudar a encontrar opções mais em conta.
O site se chama skiplagged e permite busca por voos com uma origem e um destino, considerando diversas possibilidades mais baratas de se pular uma perna.
O skiplagging, ou pular uma perna em tradução livre, é uma estratégia de economizar em passagens aéreas que tem se tornado cada vez mais difundida.
As companhias aéreas definem os preços das passagens não somente com base nos custos operacionais, mas também através da demanda, bem como o preço praticado na concorrência. Esse modelo de precificação acaba gerando passagens extremamente caras para alguns voos populares, o que acaba gerando incômodo. Afinal, os serviços são ruins, atrasos, cancelamentos sem explicação, problemas com bagagens, a sensação é de que as empresas estão explorando os viajantes.
Então, não é nada absurdo buscar jeitos alternativos de economizar. Até porque não há lei que proíba essa prática.
No fim das contas, essa é uma situação em que empresa e consumidores são adversários. Não deveria ser assim, mas é. E isso diz muita coisa…
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